PSF: 05_05_2025
Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
Hoje o pano de fundo dos mercados é uma forte divergência regional: enquanto a Ásia ganha fôlego, puxada por sinais de estímulo na China, a Europa segue patinando em meio a impasses políticos e medo de desaceleração.
Na China, o governo vem reforçando a mensagem de que vai dar sustentação à demanda interna, e isso já começou a mudar o humor por lá. Com expectativas de estímulos pontuais (não um “pacotão”, mas medidas bem direcionadas), o apetite por risco voltou. Resultado: investidores do continente colocaram um recorde de HK$ 35,6 bilhões nas ações de Hong Kong. E os principais índices chineses subiram pelo segundo dia consecutivo, nadando contra a maré da correção global.
Enquanto isso, na Europa, o clima é bem mais pesado. A queda das ações por lá continua, e o Stoxx 600 fechou com todos os setores no vermelho. O motivo? Falta de clareza política e ausência de medidas concretas de apoio fiscal ou monetário. Os líderes da UE estão divididos sobre como lidar com a escalada tarifária dos EUA, o que aumenta a incerteza para empresas e investidores. A mensagem implícita: sem um plano, não tem como confiar.
Os rendimentos dos títulos estão subindo no mundo todo, mas nos EUA o movimento é mais forte. Isso tá forçando vendas forçadas (margin calls). A Reuters publicou que o PBoC pediu para os bancos estatais diminuírem as compras de dólares. a China estaria vendendo ativos americanos.