PSF: 05_05_2025
Macro: O dólar opera praticamente estável nesta tarde, depois de ter subido no decorrer da manhã. Os investidores avaliam o impacto das tarifas dos EUA sobre os metais e digerem os dados de inflação nos EUA e Brasil. No Brasil, o IPCA de fevereiro subiu 1,31%, o maior aumento para o mês em 22 anos, ficando 1,15 p.p. acima de janeiro e com uma taxa anual de 5,06%. Nos EUA, o CPI aumentou 0,2% em fevereiro, resultando em uma inflação anualizada de 2,8%. No entanto, essa melhora é vista como temporária, com a expectativa de que as tarifas agressivas elevem os custos dos produtos nos próximos meses.
CBOT
Soja e Milho: Os grãos recuam forte hoje em Chicago, com a soja maio/25 testando abaixo dos US$ 10/bu. O movimento negativo é reflexo do aumento das tarifas retaliatórias da UE e do Canadá sobre produtos dos EUA. A UE prevê contra tarifas de até US$ 28 bilhões a partir de abril, enquanto o Canadá anunciou US$ 20,7 bilhões em tarifas, a partir de amanhã (13). A China também sinalizou possíveis retaliações, afirmando que adotará todas as medidas necessárias para proteger seus interesses. Isso irá dificultar a comercialização dos grãos americanos na exportação, mantendo um cenário de forte pressão.
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B3
Milho O milho na B3 opera em alta, após a forte queda do último pregão, que levou o contrato maio/25 abaixo de R$ 80/sc. O movimento de baixa de ontem refletiu em um dólar mais fraco e pela queda nos preços em Chicago. Além disso, circulam rumores de que as importações de milho da Argentina já teriam sido negociadas na semana passada. Com as tarifações da UE sobre os grãos americanos, é esperado que alguma demanda venha para o Brasil, refletindo em suporte importante para o milho.
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Clima: Entre quarta e sexta-feira, áreas de instabilidade devem provocar chuvas irregulares em grande parte do Brasil, exceto no leste de Goiás, Minas Gerais e Bahia. Na sexta-feira, um ciclone na costa do Rio Grande do Sul aumenta a umidade no litoral gaúcho, Santa Catarina e Paraná. Os ventos desse ciclone também mantêm o tempo mais úmido na faixa central do país. No começo da próxima semana, a região Sul terá uma breve trégua nas chuvas, enquanto o ciclone se desloca para o Oceano Atlântico. Esse padrão seco no Rio Grande do Sul deve persistir até cerca do dia 20.
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