Tarifas sobre a soja. O que o mercado vai treidar
Os preços do café continuam seu forte rally, o arábica atingindo um novo recorde histórico. A alta é impulsionada por preocupações com a oferta global.
Na semana passada a Conab reduziu sua previsão para a safra de café do Brasil em 2025/26 para 51,81 milhões de sacas e ainda revisou para baixo a estimativa da safra 2024 para 54,2 milhões de sacas.
Para a safra2025/26, a Volcafe uma das maiores tradings de café do mundo, cortou sua estimativa para a produção de arábica no Brasil para 34,4 milhões de sacas, refletindo os impactos do clima adverso. A empresa prevê que pela quinta safra consecutiva teremos uma demanda maior que a produção global, levando a um déficit global de 8,5 milhões de sacas, maior que o déficit de 5,5 milhões de sacas da temporada 2024/25.
A valorização do real brasileiro também sustenta os preços, pois desestimula as exportações dos produtores locais. No entanto, chuvas acima da média em Minas Gerais aliviaram preocupações com a seca.
Para a outra variedade negociada em bolsa, o robusta, os preços seguem a mesma direção, a safra do Vietnã caindo e reduzindo o saldo exportável da variedade.
O USDA prevê que a produção global de café em 2024/25 crescerá 4,0% para 174,855 milhões de sacas. No entanto, os estoques finais devem cair para o menor nível em 25 anos.