Dolár Comercial : --
Boi Gordo (B3) : --
IBOVESPA : --
Milho (CBOT) : --
Soja (CBOT) : --
Milho (B3) : --
Algodão (NY) : --
Petróleo : --

Abertura Macro: dia de FED    

Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Macro
Publicado em: 07/11/2024 08:40

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Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).

  • STOXX600 (Europa): +0,53% @ 509,48 pontos
  • SP500 FUTURO (EUA): +0,13% @ 5.966,5 pontos
  • PETRÓLEO (NY): -1,24% @ 70,80 USD/barril
  • DXY (Dólar vs Cesta): -0,18% @ 104,89 pontos
  • CÂMBIO (GLOBEX – novembro/24): -0,35% @ R$ 5,696
  • COMMODITIES: +0,22% @ 98,34 pontos

Nesta quinta-feira, o Federal Reserve (FED) dos Estados Unidos deve anunciar uma decisão importante sobre a taxa de juros, com expectativa de um corte de 25 pontos-base (bps), que levaria a taxa para a faixa entre 4,50% e 4,75%. Na noite anterior, o Banco Central brasileiro elevou a Selic em 50 bps, ajustando a taxa básica de juros para 11,25%. Com isso, o diferencial entre as taxas dos dois países aumentou, o que tende a beneficiar nossos ativos, especialmente o câmbio.

Esse diferencial crescente ajudou a derrubar o dólar ontem, à medida que investidores estrangeiros direcionaram fluxos para o Brasil, aproveitando a oportunidade de arbitragem. Outro fator relevante é a expectativa do mercado em torno do pacote de corte de gastos do governo. O ministro Fernando Haddad afirmou que, até o final da manhã de hoje, todos os pontos serão resolvidos e apresentados aos presidentes da Câmara e do Senado. A apresentação de um pacote mais robusto, envolvendo questões estruturais, é positiva, pois indica cortes significativos e duradouros. No entanto, isso também pode dificultar a aprovação, já que o Congresso pode fazer ajustes para atender a interesses específicos, desidratando o texto.

O cenário fiscal é, portanto, o ponto principal para nossos ativos. Independentemente do ambiente externo, tanto investidores locais quanto estrangeiros estão atentos à situação fiscal brasileira. Com uma das maiores taxas de juros do mundo, a resolução do quadro fiscal poderia atrair ainda mais capital estrangeiro, na busca da rentabilidade oferecida pelos títulos brasileiros.


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