Dolár Comercial : --
Boi Gordo (B3) : --
IBOVESPA : --
Milho (CBOT) : --
Soja (CBOT) : --
Milho (B3) : --
Algodão (NY) : --
Petróleo : --

Abertura Macro: a semana mais importante do ano    

Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Macro
Publicado em: 04/11/2024 09:03

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Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).

  • STOXX600 (Europa): +0,26% @ 512,24 pontos
  • SP500 FUTURO (EUA): +0,17% @ 5.768,00 pontos
  • PETRÓLEO (NY): +3,17% @ 71,70 USD/barril
  • DXY (Dólar vs Cesta): -0,57% @ 103,68 pontos
  • CÂMBIO (GLOBEX – novembro/24): -0,25% @ R$ 5,867
  • COMMODITIES: +0,66% @ 98,72 pontos

Esta semana traz uma série de indicadores econômicos e questões políticas de grande relevância. Para começar, temos o aguardado resultado da eleição presidencial nos Estados Unidos, que começará a ser divulgado a partir de quarta-feira. Em alguns estados, o desfecho é praticamente certo, com clara inclinação republicana ou democrata, mas a atenção se concentra nos sete estados-pêndulo, que somam 93 delegados e mantêm o resultado em aberto.

O desfecho dessa eleição promete adicionar volatilidade aos ativos globais, com cada candidato favorecendo classes de ativos específicas que devem valorizar-se de forma distinta. Além das eleições, o calendário nos EUA inclui a reunião do Federal Reserve (FED), geralmente realizada na quarta-feira. Contudo, devido à relevância das eleições, a decisão — que provavelmente trará um novo corte na taxa de juros da maior economia do mundo — foi adiada para quinta-feira.

No Brasil, também teremos uma decisão importante de política monetária. O Comitê de Política Monetária (COPOM) deverá elevar novamente a taxa Selic. Com o FED cortando e o COPOM subindo a taxa, o diferencial de juros entre as duas economias aumenta, o que deveria teoricamente pressionar o dólar para baixo em relação ao real. No entanto, não é isso o que estamos observando: na sexta-feira, o câmbio encerrou no terceiro maior patamar de fechamento da história, refletindo o descontrole das contas públicas e a falta de prioridade do governo em relação ao tema.

Na semana passada, o mercado não reagiu bem às declarações do ministro Haddad, que afirmou não entender a pressão do mercado. Com a forte depreciação do real nos últimos dias, o problema parece ter se agravado. Haddad planejava viajar para a Europa nesta semana, mas foi convocado para reuniões fiscais nesta segunda-feira, junto ao Ministro da Casa Civil e ao presidente Lula. O governo precisa apresentar um plano concreto para o controle de gastos — promessas e reuniões já não bastam.


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