Panorama Semanal dos Fertilizantes
Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
As ações de tecnologia estão novamente no "olho do furacão", com as perdas combinadas de valor de mercado de fabricantes de chips negociados nos EUA e das principais ações asiáticas superando $420 bilhões.
O gatilho para essa queda acentuada foi a divulgação dos resultados financeiros e das projeções de vendas para os próximos trimestres da ASML, empresa holandesa que fabrica as máquinas mais avançadas para produção de chips. As ações da ASML despencaram na Europa, registrando sua maior queda desde 1998, após a empresa citar dificuldades, especialmente devido à desaceleração em áreas fora do segmento de inteligência artificial (IA). A companhia revisou para baixo a faixa superior de sua previsão de vendas líquidas totais para 2025, reduzindo-a de €40 bilhões para €35 bilhões (cerca de $38 bilhões).
A queda da ASML gerou impacto em outras gigantes do setor, como a Nvidia, cujas ações recuaram mais de 5% nos últimos dias.
Por aqui, o mercado volta a se concentrar na questão fiscal. Na tarde de ontem, um novo discurso da ministra Simone Tebet foi recebido com certa desconfiança. Tebet reafirmou o compromisso do governo com o cumprimento do novo arcabouço fiscal, mas o mercado já parece saturado de declarações. A percepção é de que o governo tenta sustentar sua credibilidade fiscal "no gogó", o que já não convence. O mercado agora espera ver medidas concretas em vez de promessas.
Após o fechamento do mercado, a agência de notícias Broadcast divulgou uma nota que, se confirmada pelo governo — e, mais importante, se for viável e cumprida — pode trazer valorização para os ativos brasileiros e pressionar o dólar para baixo. A seguir, a transcrição da nota.
Equipe econômica estima corte de R$ 30 bilhões a R$ 50 bilhões com agenda de revisão de gastos - Fonte do Broadcast