Panorama Semanal dos Fertilizantes...
Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
A quarta-feira promete volatilidade com a divulgação dos dados do ADP, que se torna ainda mais relevante diante da escalada das tensões no Oriente Médio e das falas de quatro membros do FED.
O relatório do ADP, que consolida o número de vagas de emprego criadas pelo setor privado, traz expectativa de aceleração após o fraco desempenho do mês anterior, quando foram geradas apenas 99 mil vagas em agosto. Para setembro, a projeção é de que esse número suba para 125 mil.
Entre os membros do FED, teremos as contribuições de Beth Hammack (Fed/Cleveland), Alberto Musalem (Fed/St. Louis), Michelle Bowman e Tom Barkin (Fed/Richmond). As declarações de representantes da instituição frequentemente geram volatilidade no mercado.
No contexto geopolítico, o mercado aguarda a resposta de Israel ao ataque iraniano de ontem. A intensidade da retaliação poderá aumentar as chances de um conflito mais amplo na região.
No Brasil, o destaque fica por conta da elevação da nota de crédito do país pela Moody’s, o que desafia o pessimismo do mercado e surpreende muitos analistas. A agência destaca o “crescimento robusto” da economia brasileira. Caso a Moody’s realize mais uma elevação, o Brasil poderá retornar ao grau de investimento, o que destravaria investimentos estrangeiros.
“O desempenho econômico do Brasil surpreendeu positivamente entre 2022 e 2024, refletindo, em parte, fatores cíclicos e o impacto das reformas estruturais. Este ano, o crescimento mais forte expandiu-se para os setores da indústria e dos serviços e foi apoiado por um investimento mais elevado, reforçando as nossas expectativas de que um crescimento mais robusto persistirá” trecho presente no relatório da Moody’s divulgado ontem.