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Macro: A quinta-feira é de queda para o dólar, enquanto o Ibovespa registra uma valorização moderada. O mercado acionário global se mostra mais cauteloso, pois o ponto alto da agenda econômica da semana acontece amanhã, com a divulgação dos dados do payroll — indicador que consolida os números de vagas de emprego criadas no setor público e privado da maior economia do mundo. No Brasil, os ativos, apesar da turbulência externa, têm se comportado de forma mais estável, e ontem o real se destacou novamente como uma das moedas com melhor desempenho frente ao dólar, mantendo essa valorização na sessão de hoje.
CBOT
Soja: Os futuros da soja operam praticamente estáveis na Bolsa de Chicago nesta tarde, após passarem boa parte do dia em queda, pressionados pela desvalorização dos preços do farelo de soja. Isso ocorre porque os trabalhadores das processadoras da Argentina chegaram a um acordo com o sindicato, eliminando o risco de novas greves. Em contrapartida, o farelo de soja continua em alta na China, impulsionado pela expectativa de redução da oferta de farelo de colza, o que tem dado suporte ao farelo de soja. As margens de esmagamento na China estão melhorando, o que pode gerar mais compras de soja para o período OND.
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🚨 ALERTA 1: Farelo na China continua subindo
AGROCHINA: As vendas de farelo de soja na China deram um salto
Milho e Trigo: Após seis sessões consecutivas de alta, os futuros do trigo operam em queda na Bolsa de Chicago. Embora o cenário global de oferta de grãos para a safra 2024/25 continue apertado, com importantes exportadores, como Rússia e França, sinalizando queda na produção, o trigo voltou a ser pressionado. Isso se deve ao fato de que Rússia e Ucrânia ainda mantêm preços muito competitivos no mercado de exportação, reduzindo a demanda de outros fornecedores. A fraqueza nos preços do trigo e do farelo de soja acaba pressionando o milho para baixo. No entanto, as preocupações com o clima quente e seco no Cinturão do Milho Americano, bem como a menor produção na Ucrânia, limitam essa queda.
B3
Milho: Os futuros do milho operam com variações mistas na B3, influenciados pela queda do dólar e por perdas moderadas do milho em Chicago. No entanto, os preços na exportação permanecem firmes, especialmente porque a oferta ainda é limitada no Brasil, refletindo na lentidão do programa brasileiro de exportação. Ontem, o milho na B3 alcançou seus maiores níveis desde junho, e hoje opera muito próximo desses patamares, com o contrato para nov/24 sendo negociado próximo de R$ 66/saca
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Clima: A partir de sexta-feira, o tempo volta a ficar seco em todo o Brasil. Por isso, reforça-se que o clima ainda não é muito favorável para o início do plantio do milho de verão no Rio Grande do Sul ou da soja nas demais regiões que já possuem janela de semeadura, pois as condições de umidade do solo ainda não são adequadas e as chuvas desta semana serão muito passageiras. A tendência é que novas precipitações só retornem para a região Sul do Brasil na segunda quinzena de setembro.
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