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Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Macro
Publicado em: 17/07/2024 09:00
Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
O mercado acionário global deve começar a se preparar para uma possível e provável guerra comercial entra China e os EUA. Essa hipótese ganha mais força dia a dia com novos movimentos do governo de Joe Biden.
No caso de uma vitória de Trump nas eleições de novembro o cenário de uma guerra comercial é quase que unânime, o ex-presidente já adotou tal estratégia no seu primeiro mandato e nas falas de campanha fala em tarifas de até 60% para produtos oriundos da China. No caso de Trump, não é só a China que deve ser taxada, Trump fala em taxações contra todos os países que de alguma maneira têm algum tipo de barreira contra produtos dos EUA.
No caso de Joe Biden, a plataforma de reeleição vai indo também nesse sentido. Biden recentemente já tarifou os carros elétricos chineses e as manchetes de hoje falam em novas barreiras, dessa vez para produtos de tecnologia como semicondutores e chips de computador. Essa possibilidade traz a queda das ações de tecnologia no dia e derrubam a maioria dos índices acionários globais.
A guerra comercial é sim provável, tanto por Trump como por Biden. Pesquisas recentes mostram que a população dos EUA vem a China como uma “inimiga” em termos econômicos, e por isso vemos as duas chapas concorrentes batendo e muito nessa tecla. O efeito de uma guerra comercial é a redução, a queda, do valor do dólar no mercado internacional, principalmente contra moedas fortes, algo que hoje está sendo precificado, mesmo com um cenário de queda das bolsas, e alta nos rendimentos dos títulos de dívida dos EUA, o dólar index (cesta de moedas fortes), tem queda acentuada no dia.
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