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Por: Eduardo Vanin
Artigo, Grãos
Publicado em: 10/07/2024 06:56
Destaques:
A China continua emitindo vários sinais deflacionários. O CPI desacelerou de +0,3% para +0,2% em junho. Alimentos continuam sendo a grande draga dos preços. Frutas, vegetais, leite e carne bovina são os que mais caíram. A produção é mais ou menos a mesma, mas o consumidor continua apertando os cintos ao mesmo tempo em que redes de restaurantes continuam expandindo capacidade.
O programa de exportação da soja continua muito forte. Até o dia 08 de julho o total nomeado e embarcado chegou a 76,3 milhões de toneladas, 400 mil toneladas acima do ano passado. Se o programa for de 95 milhões, já passamos de 80% do total – no ano passado estava em 74%. O total nomeado está em 7,4 milhões, o menor volume desde a 3ª semana de janeiro. No ano passado, o total de nomeações de soja permaneceu acima de 9 milhões de toneladas até final de setembro – as nomeações só começaram cair a partir de novembro.
Rápidas: O SP500 renovou recorde ontem a 5630 pontos, alta de 17% esse ano. O mercado está confiante em pelo menos dois cortes de juros esse ano, além do pouso suave da economia americana; na Ásia mais um dia de queda para China e Hong Kong – a China irá celebrar o 3º Plenário do Partido Comunista nos dias 15 a 18; Petróleo em leve alta de 0,36% a $81,66 – o furacão Beryl não deve afetar por muito tempo as refinarias americanas, além de levar chuvas para o Leste do Cinturão, região que recebeu 45% do volume de normal de chuva para o mês de junho – melhor impossível – Futuros agrícolas continuam caindo. Na China as commodities agrícolas encerraram o dia em forte queda. Destaque para a queda de quase 3% dos futuros do suíno.
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