Macro: A terça-feira é mais uma vez de alta para as bolsas globais, desta vez puxadas pelas bolsas do Velho Continente. O Índice de Compra dos Gerentes, o PMI composto, subiu de 50,3 pontos em março para 51,4 pontos em abril, maior nível em 11 meses. O do setor de serviços subiu de 51,5 pontos para 52,9, já o industrial recuou de 46,1 para 45,6 pontos, nível mais baixo em quatro meses. Os PMI’s mostram a expectativa da atividade econômica do setor de acordo com gerentes envolvidos na produção de cada setor, leituras acima de 50 pontos mostram expansão e abaixo mostram contração.

• CÂMBIO -0.91% @ 5.122

CBOT

Soja e Milho:  Hoje o dia é novamente positivo para os grãos na Bolsa de Chicago. Além da continuidade da alta do trigo, que dá suporte aos demais grãos, ainda temos o dólar recuando fortemente, o que é favorável para os grãos americanos na exportação. Contudo, os ganhos são limitados, diante do clima bastante favorável para a evolução do plantio e desenvolvimento do milho e da soja safra 24/25 nos EUA. Outro ponto é a competitividade da soja brasileira, que continua retirando a demanda americana. Isso tem feito o programa americano de exportação rodar mais lentamente, especialmente as vendas da temporada 24/25, que estão muito atrasadas em relação aos anos anteriores.

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Tour da Semana 21/Abr

MERCADOS NA ÁSIA: Clima no radar

Trigo: Os futuros do trigo dão continuidade ao movimento de alta iniciado na sessão anterior. Na Euronext, o trigo operou praticamente estável ao final do pregão, mas em Chicago, os futuros continuam subindo, não pela preocupação com o clima mais seco na Rússia/Ucrânia, mas também, pela falta de chuvas nas planícies ao Sul dos EUA, que devem ficar assim pelo menos por mais quinze dias. A seca sobre as lavouras americanas levou o USDA rebaixas as condições de lavouras entre boas a excelentes em 5 p.p. no relatório de ontem e também aumentar as áreas classificadas entre ruins e péssimas. O clima seguirá no radar pelos próximos dias. Aqui no Brasil, uma possível quebra a nível global, poderia refletir rapidamente na alta dos preços, uma vez que estamos no período de entressafra e um num ano que aumentamos a nossa dependência do trigo importado.

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De Olho no Trigo: Mudanças de cenário para os preços

• SOJA +7 @ 1168 ¢/bu
• ÓLEO +0.29 @ 45.33 ¢/lb
• MILHO +3.75 @ 443.50 ¢/bu
• TRIGO +13.87 @ 584.12 ¢/bu

B3

Milho: Os futuros do milho operam praticamente estáveis na B3, tentando se equilibrar entre a alta do cereal na CBOT e forte desvalorização do dólar. Nesta tarde, os futuros do petróleo estão subindo, com o mercado ainda mostrando cautela quanto aos desdobramentos da guerra no Oriente Médio, porém, no caso do milho, esses ganhos acabam sendo limitados lá fora, diante da boa perspectiva com a safra americana até o momento. Aqui no Brasil, o clima voltou a ficar mais seco no MS, PR e SP, adicionando novas preocupações em relação ao potencial produtivo do milho safrinha nestas regiões. Por outro lado, nos estados de MT e GO o clima vai muito bem, mantendo as condições de lavouras e estimativa de produção em um quadro bastante otimista até então.

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Morning Wrap up 23/Abr

• MILHO B3 MAI/24 +0.11 @ 57.82 R$/saca

Clima: Nos últimos dias tivemos um tempo mais firme na região Sul devido a presença de uma massa de ar polar, que fez as chuvas se dissiparem e as temperaturas caírem. Porém, agora, uma nova frente fria se antecipou e já está se formando no RS e SC, causando preocupação aos produtores que ainda não finalizaram a colheita da soja. A região da Fronteira Oeste e região da Campanha Gaúcha, deve sofrer com chuvas torrenciais já nesta 2ª-feira. A partir de amanhã a frente fria se desloca para boa parte de SC e extremo sul do PR, alcançado as regiões dos Campos Gerais. Já no restante do PR e sul do MS, a tendência é que tenhamos uma semana de poucas chuvas.

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Clima seco no PR e MS volta a preocupar