Panorama Semanal dos Fertilizantes...
Após iniciar essa segunda-feira em queda modesta, o dólar comercial virou de direção e agora opera em alta forte consistente, estendendo o movimento das três sessões anteriores.
A virada da moeda norte-americana no Brasil ocorreu após a divulgação de dados de vendas no varejo nos EUA. Referente a março, foi reportado um crescimento de 1,1% na variação mensal, bem acima do esperado pelos analistas que projetavam alta de 0,4%.
O resultado reforça a visão de que o Fed terá que adiar o início do ciclo de alta de juros nos EUA, o que traz força ao dólar, especialmente, frente as divisas de países emergentes.
Com a taxa de juros na maior economia do mundo devendo ficar em patamar mais alto que o anteriormente esperado, as divisas de países emergentes são penalizadas sobre a expectativa de redução do diferencial de juros. E pesa também sobre a nossa moeda, as contas públicas deficitárias.
Nesse momento, o dólar sobe 0,75% frente ao Rand da África do sul, 1,3% em relação ao Peso Chileno e 0,8% frente ao Peso Colombiano. Já o dólar IDX opera na estabilidade após iniciar o dia em queda de 0,2%.
Além do dado de varejo, o aumento da tensão geopolítica nesse fim de semana, após ataque de Irã a Israel também ajuda a derrubar o preço das divisas de países emergentes, com os investidores buscando proteção no dólar.
Com o dólar comercial em disparada no Brasil, resta saber se o Banco Central irá intervir, já que alta do dólar em nosso país tende a trazer pressão inflacionária.