Panorama Semanal dos Fertilizantes...
Macro: A quarta-feira tem tom misto, com China e Hong Kong caindo forte, mas o ocidente mantendo o forte rally dos últimos meses. As bolsas da China e Hong Kong, continuam caindo dado o baixo desempenho econômico chines, a segunda maior economia do mundo segue padecendo de dinamismo. Nos EUA, o SP500 segue renovando recordes históricos. Com o tom positivo nos EUA, o dólar perde contra a grande maioria das moedas, mesmo com as commodities em queda, as moedas de emergentes performam bem no dia.
CBOT
Soja e Milho: A desvalorização do óleo, acabou trazendo pressão para a soja e milho nesta 4ª-feira na Bolsa de Chicago. Durante o mês de março, os óleos vegetais tiveram forte alta, mas nesta última semana do mês, boa parte desses ganhos são devolvidos, com destaque para o óleo de soja. A pressão sobre os preços, vem especialmente pelo avanço da colheita da soja na Argentina, onde o clima mais seco nos últimos dias, tem favorecido os trabalhos no campo. O mercado também atua com cautela, já se preparando para os dados dos estoques trimestrais do USDA amanhã (28) e a divulgação das intenções de plantio do produtor americano para a safra 24/25.
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Trigo: Após registrar fortes perdas na sessão anterior, o trigo opera com ganhos moderados nesta tarde, diante de poucas novidades permeando o mercado. A expectativa de estoques de trigo maiores ao final da temporada 23/24 para os EUA parece já estar precificada, com o cereal operando em patamares muito próximos da mínima de três anos na Bolsa de Chicago. Ao decorrer desta última temporada, o milho americano perdeu espaço na exportação, diante da sua baixa competitividade, enquanto a Rússia ampliou o seu share, dado o cenário de oferta abundante e preços do trigo bastante descontados.
B3
Milho: Apesar de um dia negativo para o milho em Chicago e o câmbio operar praticamente lateral nesta tarde, os futuros do milho na B3 tentam se sustentar em campos positivos, com o mercado se apegando a melhora do ritmo de comercialização do milho brasileiro. No MT e GO os produtores receberam uma injeção de confiança com as últimas chuvas, aumentando o volume de ofertas no mercado. Até há poucos dias quem estava comprando eram as usinas de etanol, pagando de R$ 38-40 a saca na 163. Em Goiás os preços estão girando em torno de R$ 50. Agora as tradings estão comprando, pagando os mesmos níveis.
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Clima: A La Niña está ganhando forças. As temperaturas das águas do Pacífico estão diminuindo gradualmente. A Costa do Pacífico nas proximidades do Equador, já mostram o resfriamento das águas se intensificando e ganhando abrangência. Neste momento, as águas frias já estão predominando sobre as águas quentes no Mar do Pacífico. Isso são sinais típicos, que a La Niña pode se desenvolver mais cedo neste ano.
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