Dolár Comercial : --
Boi Gordo (B3) : --
IBOVESPA : --
Milho (CBOT) : --
Soja (CBOT) : --
Milho (B3) : --
Algodão (NY) : --
Petróleo : --

Rápidas da Tarde: O que está mexendo com os preços na tarde dessa 3ª-feira

Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Grãos
Publicado em: 28/11/2023 15:40

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Macro: A terça-feira é marcada pela queda generalizada do dólar ao redor do globo, enquanto boa parte das bolsas operam em alta. Esse bom humor externo, é pautado pela perspectiva de que o Banco Central dos EUA não deverá elevar mais a taxa de juros até o final do ano. Pelo contrário, a esperança é que a partir de maio do ano que vem, os juros já comecem a arrefecer, o que é bastante positivo para o mercado acionário. Aqui no Brasil, o dólar recua neste momento, enquanto o Índice Bovespa tem alta, operando acima dos 126.500 pontos.

  • CÂMBIO -0,46% @ 4,876

CBOT

Soja: O petróleo voltou a subir nesta 3ª-feira, levando o óleo na carona, que deu suporte de alta também para a soja. Lembrando que os futuros da soja de mar/23 testaram suas máximas de 6ª-feira passada ao final da manhã, com o mercado seguindo a observar o clima no Brasil e demanda chinesa por soja e farelo de soja. As lavouras no MT estão entrando em sua fase crítica, o enchimento de grãos. Os próximos 5 dias serão de clima seco no Norte e muita chuva no Sul, o que leva o mercado a manter sua postura de cautela quanto os números de produção da safra brasileira. Tudo faz a oleaginosa operar em campos positivos na Bolsa de Chicago.

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🚨 ALERTA 1: Soja perto da máxima da semana passada

Morning Wrap up: Soybean crop conditions and the very expensive corn

Milho: Enquanto a soja opera em forte alta na sessão de hoje, os futuros do milho em Chicago trabalham em campos mistos. Embora o ritmo das exportações americanas de milho esteja melhores este ano em relação ao ano passado, mas a safra também foi muito maior, o que gera uma impasse para a valorização do grão. Outro ponto importante, é a forte competitividade do milho ucraniano, mais barato que o americano, retirando parte da demanda do milho que poderia ir para os EUA. O caminho que os futuros do milho na CBOT farão em 2024 dependerá muito da área a ser plantada em 2024-25, do desenvolvimento do El Niño e seus efeitos para o hemisfério Norte, mas principalmente ao tamanho da safrinha no Brasil.

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Opinião: O momento do milho na CBOT. Estratégia para consumidores e produtores

Trigo: A forte queda do trigo no dia anterior, gerou nesta terça-feira, uma rodada de compras técnicas para o cereal em Chicago, ao mesmo tempo que o mercado avalia o ritmo das exportações da Rússia. Ontem, os russos reduziram a sua taxa de exportação de trigo, fazendo o cereal despencar na CBOT e Euronext, mas parece que as condições do clima não estão muito boas por lá, o que pode diminuir a capacidade de execução no período mais critico do inverno. Isso seria positivo para a demanda de exportação americana, que caminha a passos lentos. Em contrapartida, as condições de lavouras do trigo americano de inverno estão muito boas, melhores até que na média de 5 anos. Diante dessa boa perspectiva de safra 24/25, é possível que isso coloque mais um freio para a elevação das cotações.

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De Olho no Trigo: Boas perspectivas para a safra de trigo de inverno dos EUA

  • SOJA +16,75 @ 1346,50 ¢/bu
  • ÓLEO +1,39 @ 53,33 ¢/lb
  • MILHO -3,75 @ 451,75 ¢/bu
  • TRIGO +9,75 @ 544 ¢/bu

MILHO B3: O milho B3 sobe forte nesta tarde. Isso é reflexo do movimento interno no mercado do milho, com produtores restringindo as ofertas disponíveis do cereal, ao mesmo tempo em que os compradores estão subindo a régua das indicações, para favorecer a originação. A preocupação com a safra de verão, redução na área e produtividade da safrinha 2024, já vem influenciando no mercado futuro há alguns dias, mas parece que agora, o mercado físico também está se atentando ao cenário que está se desenhando.


Clima: A queda do AAO para a fase negativa reforça as previsões de mais chuvas para o Norte do Brasil. No entanto, o modelo Europeu continua mostrando chuvas abaixo do normal e temperaturas acima do normal para as próximas 4 semanas. Para o Sul, o modelo continua mostrando chuvas e temperaturas acima do normal, o que é favorável à doenças como a ferrugem asiática.


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