Macro: A quinta-feira é mista para as principais bolsas globais, pelo lado positivo, os EUA evitaram a paralisação do governo por questões fiscais, o famoso shutdown. Pelo lado negativo, o tom conciliatório do encontro entre Xi Jinping e Joe Biden não trouxe nada de novo. Para hoje, a agenda é de relevância média, com pedidos semanais de auxílio-desemprego, produção industrial e sentimento do mercado imobiliário nos EUA. Por aqui, o Índice Bovespa opera em leve alta, enquanto o dólar, que recuou na parte da manhã, agora tem valorização.

PETRÓLEO -5,52 @ 72,41 U$/barril

CÂMBIO -0,04 @ 4,86 

CBOT 

Soja: Depois de um forte rally nos últimos dias, os futuros da soja, farelo e óleo de soja, operam em forte queda na Bolsa de Chicago. Nas últimas duas semanas, a soja teve uma forte valorização, motivada pela demanda aquecida pelo farelo americano, mas também, por preocupações com o clima quente e seco no Brasil. Porém, agora, as chuvas estão retornando para importantes regiões produtoras de soja no Brasil, o que será muito favorável para o desenvolvimento da soja já em campo e continuidade do plantio. Diante deste cenário, qual estratégia de comercialização adotar?

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Milho: O milho registra alguns ganhos nesta tarde em Chicago, balizado principalmente pelos dados otimistas das vendas semanais reportadas pelo USDA na parte da manhã. Entre os dias 3-9 de novembro, o departamento reportou vendas de 1,80 milhões de toneladas de milho, com incremento de 78% em relação à semana anterior. Os baixos níveis de preços do milho americano, voltando para a mínima de 3 anos na semana passada, foram o principal motivo para essa rodada de vendas. No entanto, o milho ucraniano pode ficar ainda mais barato, o que pode impedir um avanço mais rápido do programa americano de exportação.

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Trigo: Os futuros do trigo estão em sua terceira sessão consecutiva de queda, diante da pressão sobre a grande oferta de trigo-russo e ucraniano, disponíveis no mercado. Embora o cenário internacional seja de aperto nos estoques, no curto prazo, a disponibilidade de trigo é grande, enquanto a demanda global não está mostrando preocupação com o abastecimento. Diante da falta de fatores altistas, os preços acabam sendo puxados para baixo. Para adicionar ainda mais pressão aos futuros, hoje o USDA reportou queda nas vendas semanais de trigo, caindo 50% em relação à semana anterior.

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De Olho no Trigo: Futuros flertando com as mínimas do ano na CBOT https://go.agrinvest.agr.br/noticias/details/38074

SOJA -22,75 @1362,25 ¢/bu

ÓLEO -1,24 @ 51,81 ¢/bu

MILHO +4,00 @ 474,75 ¢/bu

TRIGO -8,75 @551,75 ¢/bu

MILHO B3: As precipitações tão esperadas para a região Central e Norte do Brasil estão começando a cair. Diante disso, os futuros da soja em Chicago recuaram, perante a um alívio com a safra brasileira, mas isso também repercute nos futuros do milho na B3. Isto porque, uma retomada no plantio da soja, também deverá diminuir as preocupações com o atraso da semeadura da safrinha. Vale lembrar, que nos últimos dias, os produtores restringiram suas ofertas de milho disponível, avaliando todo este cenário com a safra de verão. Isto diminuiu bem o ritmo do farmer selling, que agora, deve voltar a andar, com a queda dos preços do cereal.

Clima: Os modelos continuam mostrando temperaturas muito mais elevadas que o normal para 10 dias. As temperaturas podem ficar até 10 °C acima da média. Os modelos também mostram que as chuvas continuarão mal distribuídas e em menor volume que o normal. A exceção é o Rio Grande do Sul com volumes acima, estado que pode receber até 250 mm a mais que o normal.

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