Dolár Comercial : --
Boi Gordo (B3) : --
IBOVESPA : --
Milho (CBOT) : --
Soja (CBOT) : --
Milho (B3) : --
Algodão (NY) : --
Petróleo : --

Gráficos da semana: O consumo na China é o destaque

Por: Equipe Agrinvest
Gráfico, Macro
Publicado em: 15/09/2023 12:11

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O VAREJO NA CHINA

Um bom termômetro para essa pergunta á o desemprenho das Ações da Yum! China, a maior rede de fast food da China – a rede possui 8500 lojas em 1100 cidades.

As ações da Yum encerram a 6ª-feira (15) com ganho de 3,2% e quase 9% acima das mínimas do ano. Além dos planos de expansão da empresa, a boa performance se deve aos dados de vendas das grandes cadeias de restaurantes em agosto.

As vendas cresceram 12,4% na variação anual e 19,4% de crescimento no acumulado de janeiro a agosto.

Interessante ressaltar também a venda dos supermercados. O crescimento foi de apenas 4,5% na variação anual e crescimento de 4,9% no acumulado do ano.

Luz no fim do túnel: O crescimento mais forte das vendas de restaurante, e o crescimento menor da venda dos supermercados, pode indicar uma reversão do processo que já se estende por quatro anos – pessoas optando por comer em casa. A alimentação fora de casa é o grande driver do consumo de óleos vegetais e carnes. Esse seguimento representa 1/3 do consumo desses dois itens, muito importantes para a demanda chinesa por soja importada.


COMMODITIES

O petróleo continua subindo. Na semana a alta foi de quase $3,0 por barril, 3ª semana seguida de ganho. O petróleo continua subindo de olho na manutenção dos cortes da OPEP+ e nos estoques americanos.

A produção americana continua 1 Mbd abaixo do seu histórico e as exportações de derivados continuam perto de suas máximas. As grandes petroleiras continuam reduzindo a capacidade de exploração e refino, o que está alinhado com suas metas de redução de emissão de gases do efeito estufa.

Menor produção de petróleo, redução da capacidade de refino e contínuo deslocamento da demanda da Europa para os EUA são os fundamentos de longo prazo.


MILHO NO BRASIL

No Brasil o mercado do milho continua divido em dois, o mercado orientado aos portos do norte e Santos, e o mercado orientado para Paranaguá.

A diferença de preço entre Santos e Paranaguá está em R$ 5,00 por saca – Paranaguá mais baixo – o que tem prejudicado muito os preços do milho no interior do Paraná e também no Mato Grosso do Sul.

Paranaguá está trabalhando abaixo de outros portos onde não há tempo de espera. Em Paranaguá, o tempo de espera está em 48 dias, enquanto em Santos está em 9 dias.

Os preços no Oeste do Paraná estão girando em torno dos R$ 45,0 a saca, perto dos preços que estão girando em Goiás, região mais orientada aos portos do Norte e Santos.

Além disso, os fretes curtos no Paraná e São Paulo estão muito caros, o que também está penalizando muito o preço final ao produtor. 

 


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