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Gráficos da semana: A desvalorização do iuan e a queda das commodities

Por: Equipe Agrinvest
Gráfico, Macro
Publicado em: 08/09/2023 10:00

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GUERRA DIGITAL

A guerra digital entre China e os EUA continua escalando. Nessa semana o governo chinês pediu para seus funcionários não utilizarem aparelhos iPhone no serviço.

As ações da Apple tombaram. A Apple vai lançar o iPhone 15 e um novo Apple Watch, mas não sabe como será sua capacidade de produção.

A Apple não só depende de seus fornecedores na China, mas é o seu 2º maior mercado depois dos EUA.

Outras empresas de tecnologia do ocidente caíram forte na semana pelos mesmo motivos – grande dependência de fornecedores localizados na China e grande dependência de receita de consumidores chineses.

Na semana passada a Secretária do Comércio dos EUA visitou a China, buscando reduzir as tensões. Depois da visita a Agência de Inteligência da China disse que as palavras dos integrantes do governo Biden não são sinceras. A secretária do Comércio americano disse que os EUA se reservam em continuar defendendo seus interesses quanto aos assuntos tecnologia e venda de armas para Taiwan.


O CÂMBIO NA CHINA CONTINUA SUBINDO

O câmbio na China rompeu os 7,348 nessa 6ª-feira, máxima do dia 11 de novembro do ano passado, quando a China ainda estava no covid-zero. A próxima resistência é os 7,8 e os 8, níveis de 2008.

Faz algum tempo que o BC chinês tem tentado defender os 7,30, mas sem muito sucesso. O BC tem estabelecido a taxa média de abertura perto dos 7,2 com oscilação de 2% para cima ou para baixo. Sistematicamente o mercado tem jogado a taxa perto do limite máximo de 2%, o que mostra que a pressão de venda continua grande.

O BC chinês está em uma armadilha: de uma lado precisa urgentemente ser mais agressivo nos cortes de juros para reanimar a economia, mas por outro lado, ao fazê-lo aumenta o diferencial de juros em relação aos EUA, aumentando a pressão de desvalorização sobre o iuan.


COMMODITIES

A desvalorização do iuan e o menor crescimento global foram temas recorrentes na última semana. Quando se fala em problemas na China logo vem à cabeça as commodities, mais precisamente as metálicas.

O índice da Bloomberg de metais industriais encerrou a semana com queda de 2,9% e queda acumulada de quase 15% no ano, muito parecido com o desempenho das bolsas chinesas.

O cenário continua o mesmo: estagnação da economia chinesa e manutenção do tom duro contra a inflação nas economias do ocidente.


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