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📊 Gráficos da semana: China e inflação de alimentos foram os destaques da semana

Por: Equipe Agrinvest
Gráfico, Macro
Publicado em: 11/08/2023 12:35

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Gráficos que foram destaques de alta e de baixa na Semana.


MODELO CHINÊS

A concessão de crédito na China tombou em julho. A concessão de novos créditos caiu de 4,22 trilhões de iuan em junho para 508 bilhões em julho. Na compração anual, houve queda também. Em julho do ano passado, a concessão foi de 778 bilhões de iuans.

No acumulado de 12 meses até julho, a concessão ficou em 32,26 trilhões de iuans, queda de 5,86% na comparação anual. É o 2º mês de queda seguido no comparativo de 12 meses.

O mais preocupante é que a M2 continua crescendo, o que confirma que o crédito está lá, mas as pessoas e empresas não querem, ou não podem, tomar.

 


 

PRESSÃO SOBRE AS MOEDAS EMERGENTES

Essa semana foi cheia de surpresas. A Fitch ratings cortou a nota de crédito dos EUA de AAA para AA+. A S&P havia cortado em grau a nota dos EUA em 2011 pelo mesmo motivo – continuidade da tendência de alta do endividamento do governo americano.

Como resultado, os investidores passaram a se perguntar até onde podem ir as taxas de juros de longo prazo dos papeis de dívida do tesouro americano – a taxa vai na direção contrária do preço.

Tomando a China como exemplo dos emergentes, o movimento de alta dos rendimentos trouxe pressão de desvalorização sobre as moedas desses países. O motivo principal é o diferencial de juros. No caso da China, o diferencial de juros entre papeis soberanos de 10 anos renovou mínimas nessa semana a 1,51% - hoje o papel de 10 anos do tesouro americano paga 151 pontos base a mais que o papel soberano chinês de mesma maturidade – mínima histórica.

Veja que o papel chinês pagava mais de 200 pontos base acima do papel americano entre 2020 e 2021.

 


 

INFLAÇÃO DE ALIMENTOS

O arroz no mercado internacional está subindo. A redução das monções esse ano e as inundações no ano passado obrigaram o governo indiano a limitar as exportações.

A Índia é o maior exportador global de arroz com 30% das exportações globais. Seu produto carro chefe é o arroz quebrado, ou tipo 2, mais barato que o tipo 1 e que tem dois destinos principais, países pobres da África e para China – no caso da China vai para rações.

Os preços já estão subindo nos demais exportadores, a exemplo do Vietnam e Thailândia. Até o Brasil está exportando mais esse ano.


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