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🗒 NOTA 1: Boletim Focus: Projeção do IPCA para 2023 recua pela segunda semana seguida

Por: Equipe Agrinvest
Nota, Macro
Publicado em: 29/05/2023 11:03

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O Banco Central do Brasil divulgou há pouco o relatório semanal do Boletim Focus, que trouxe as projeções atualizadas até o dia 26 desse mês das principais instituições financeiras do país para os indicadores macroeconômicos mais relevantes.

O movimento das projeções para 2023 apresentou alta para o PIB e quedas para o IPCA e a taxa cambial ao final desse ano. A estimativa para a taxa Selic para o final de 2023 foi mantida estável.

O destaque do relatório ficou para uma queda na estimativa do IPCA para esse ano, recuando de 5,80% para 5,71%, menor patamar desde 20 de janeiro de 2023 (5,48%). A baixa na projeção refletiu a desaceleração inesperada do IPCA-15 de maio, foi reportado na última quinta-feira (25).

Segundo o IBGE, o IPCA-15 de maio registrou alta mensal de 0,51% ante expectativa de variação de 0,64%. No acumulado em 12 meses, recuou de 4,16% em abril para 4,07% no quinto mês do ano, menor nível desde outubro de 2020 (3,52%). Os analistas esperavam uma aceleração para 4,21%.

Diante da segunda queda seguida na expectativa inflacionária, os analistas elevaram suas projeções para o PIB desse ano pela terceira semana consecutiva, saltando de 1,20% para 1,26%.

Na próxima quinta-feira teremos a divulgação dos dados do PIB do primeiro trimestre. Caso venha acima do esperado, levará o mercado a nova revisão para cima para o PIB desse ano.

Por conta da melhora nas expectativas inflacionárias e do PIB, os analistas reduziram sua projeção para o dólar ao fim de 2023 pela segunda semana seguida, recuando de R$5,15 para R$ 5,11.

Apesar da queda, o mercado mantém estimativa de preço mais alto ao verificado no presente momento, pois os investidores seguem céticos sobre a capacidade do governo em entregar sua meta fiscal.

A taxa Selic foi mantida 12,50% ao fim desse ano.

Para 2024, houve alteração na projeção para a taxa cambial, que recuou de R$5,20 para R$ 5,17. Para a inflação, foi mantida em 4,13%, enquanto o PIB seguiu em 1,30% e a taxa Selic ao fim do ano que vem em 10%.


ABAIXO A EVOLUÇÃO DAS ESTIMATIVAS AO LONGO DOS ÚLTIMOS 10 MESES

 


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