PSF: 05_05_2025
Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
A segunda-feira é de liquidez reduzida para as bolsas globais. Feriado em vários países europeus e também nos EUA.
Mas mesmo com liquidez reduzida, o tom do dia tende a ser positivo com a elevação do teto da dívida norte-americana. A maior economia do mundo só tem dinheiro em cofre até o dia 01 de junho, e sem a elevação do teto o governo iria parar. Essa paralisação poderia ter consequências desastrosas para o mercado, podendo levar inclusive à um default de sua dívida internacional. Com o acordo esse temor passa a ser descartado.
O presidente Joe Biden e o congressista Kevin McCarthy, afirmaram ontem que chegaram a um acordo para elevar o teto da dívida, mantendo as despesas ex-defesa congeladas em 2023 e 2024, esse era o maior empecilho, o governo de Biden queria uma elevação também dos gastos. O texto deve ser votado na quarta-feira (31/05).
Na agenda da semana temos indicadores importantes, principalmente os que envolvem o mercado de trabalho dos EUA, sendo o mais pesado deles o payroll, que será divulgado na próxima sexta-feira (02/06). O mercado de trabalho apertado nos EUA, com a taxa de desemprego mais baixa em 60 anos, deixa o cenário inflacionário presente, e com isso, uma responsabilidade grande em cima do FED na condução dos juros da maior economia do mundo.
Por aqui, além da cena externa, o lado fiscal e os juros também estão no radar do mercado. O arcabouço deve ter trâmite iniciado no Senado. Dado o cenário de queda da inflação e aprovação do arcabouço, mercado já começa a precificar um corte na taxa Selic por parte do BC na reunião de agosto.