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Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
Mercado nos EUA tenta recuperação após forte queda de ontem. A inflação ao consumidor divulgada ontem nos EUA trouxe forte volatilidade e para as bolsas globais. Em um primeiro momento, com o número do núcleo abaixo da expectativa do mercado a reação foi bastante positiva, com dólar para baixo e bolsas para cima. Entretanto, o índice cheio trouxe a maior inflação ao consumidor em mais de 4 décadas, o que trouxe pressão de alta para a curva de juros do país, colocando mais pressão sobre o FED e seus movimentos para a continuidade de 2022.
Para a reunião de maio (dias 3 e 4) a instituição monetária já anunciou que deve elevar em 50bps a taxa básica e retirar 95bilhões de dólares do sistema com a redução de seu balanço. Essas declarações do FED já trazem força para o dólar e turbulência.
Por outro lado, a China ainda é motivo de preocupação com a covid ainda deixando uma grande parcela do PIB do país com alguma medida de restrição. Nessa madrugada, a balança comercial chinesa veio abaixo do esperado pelo mercado.
Outro ponto de cautela da Europa. Amanhã o BC do bloco pode trazer alteração na condução de sua política monetária, trazendo redução dos estímulos a exemplo do FED.
Por aqui, o mercado deve ter bastante volatilidade refletindo a inflação nos EUA. O fluxo também segue no radar, com alta das commodities o Brasil volta a ficar no radar dos investidores estrangeiros.