O dólar sobe com força e atinge máximas de R$ 5,41
Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).
Os futuros em Nova York apontam para mais um dia positivo, com o S&P 500 caminhando para novas máximas históricas. O apetite ao risco vem ganhando força à medida que o mercado precifica cortes de juros já na próxima semana e maior confiança na resiliência da economia americana. O índice, que encerrou a quinta-feira a apenas 0,5% do recorde, deve registrar o segundo ganho semanal consecutivo, dissipando as incertezas que marcaram novembro durante o período de blackout dos dados.
Os contratos do Nasdaq 100 avançam cerca de 0,4%, enquanto os índices na Europa e Ásia estendem os ganhos da semana. A volatilidade está no menor nível desde outubro, o dólar cede e os Treasuries estabilizam. Com a maior parte do corte já precificada e expectativas de afrouxamento ao longo de 2025/26, investidores apostam em um tradicional rali de fim de ano, favorecendo setores mais ligados à economia doméstica. “Papai Noel trará presentes para todos, brinquedos para as crianças e ganhos para os investidores”, comentou Stephan Kemper, estrategista-chefe do BNP Paribas Wealth Management.
A agenda desta sexta-feira traz o PIB do 3º tri da Zona do Euro pela manhã e, ao meio-dia, dois números que podem ajustar apostas para o Fed: o PCE de setembro, indicador de inflação favorito do Banco Central americano, atrasado pelo shutdown, e o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan.
No Brasil, o foco também está na atividade: o PIB mais fraco no 3º tri aumentou as apostas de que o Copom pode iniciar cortes já em janeiro, movimento que contrasta com a postura mais conservadora defendida por Galípolo, ainda reforçando a meta no centro e comunicação mais vigilante.