China comprou soja US
Hoje temos a soja e o milho subindo em Chicago após a pausa nas negociações no dia anterior devido ao feriado de Thanksgiving nos EUA. A soja ganha sustentação pela valorização do óleo e do petróleo, enquanto o milho tem destaque positivo pelo resultado das vendas semanais divulgadas esta manhã pelo USDA.
As vendas semanais estão sendo divulgadas com atraso diante do shutdown nas últimas semanas. Mesmo assim, o USDA reportou que 2,822 Mi t de milho foram comercializadas na semana encerrada em 16 de outubro de 2025, sinalizando o forte apetite dos compradores externos pelo cereal americano. No acumulado da temporada até agora, o volume comprometido é de 33,560 Mi t, bem à frente das 23,478 Mi t da mesma época do ano passado. Com os embarques limitados de milho ucraniano no curto prazo, o Brasil já em reta final do seu programa de exportação, além da redução na oferta recente perante as preocupações com o clima para a safrinha 2026, é provável que os EUA sigam liderando como a opção mais barata e mais ofertada para embarques curtos.
Para a soja, a semana caminha de forma muito positiva na CBOT. O apoio vem pelas compras da China. Foram reportados 15 barcos de soja embarcando nos Estados Unidos e outros oito no Brasil. As tradings começaram a olhar novamente para a soja brasileira da safra nova, provavelmente de olho no risco climático. O La Niña está no seu pico, e o resfriamento simultâneo das águas do Pacífico e do Atlântico Sul aumenta o risco de redução das chuvas no Sul do continente. No Norte do Brasil, o cenário também preocupa, com reporte de replantio em várias regiões e perda da janela ideal de plantio da soja.
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