Dolár Comercial : --
Boi Gordo (B3) : --
IBOVESPA : --
Milho (CBOT) : --
Soja (CBOT) : --
Milho (B3) : --
Algodão (NY) : --
Petróleo : --

Abertura Macro: o primeiro acordo de Trump

Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Macro
Publicado em: 08/05/2025 08:55

Icone Icone Icone Icone

Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).

  • STOXX600 (Europa): +0,85% @ 538,00 pontos
  • SP500 FUTURO (EUA): +0,95% @ 5.705,00 pontos
  • PETRÓLEO (NY): +1,76% @ 59,09 USD/barril
  • DXY (Dólar vs Cesta): +0,42% @ 100,03 pontos
  • CÂMBIO (GLOBEX – junho/25): -0,25% @ R$ 5,753
  • COMMODITIES: +0,11% @ 101,62 pontos

O presidente Donald Trump afirmou que os Estados Unidos firmaram um acordo comercial “abrangente e completo” com o Reino Unido — o primeiro da série de tratados prometidos com países ao redor do mundo. “O acordo com o Reino Unido é total e reforçará a relação entre os dois países por muitos anos”, destacou Trump, acrescentando que outras negociações em estágio avançado devem ser anunciadas em breve. Os detalhes do acordo com o Reino Unido devem ser anunciados hoje às 11h de Brasília.

Na Ásia, os mercados operaram majoritariamente em alta, refletindo o otimismo com uma possível flexibilização na política tarifária norte-americana, às vésperas do encontro entre representantes de Washington e Pequim, previsto para este fim de semana.

No front geopolítico, os presidentes Xi Jinping e Vladimir Putin se reúnem hoje em Moscou, reforçando os laços estratégicos entre China e Rússia. “Nossa parceria é de pleno direito e baseada em interesses comuns”, declarou Putin. Xi, por sua vez, afirmou que a China “defenderá firmemente seus interesses, os da Rússia e os dos países em desenvolvimento”.

Falando em juros, Trump voltou a criticar o Federal Reserve após o banco central norte-americano manter as taxas de juros inalteradas entre 4,25% e 4,5% na decisão de ontem. “Jerome Powell é um tolo sem noção”, disparou o presidente, alegando que “praticamente não há inflação nos EUA”. O comunicado do Fed sinalizou que os próximos passos da política monetária dependerão dos desdobramentos das políticas fiscais e tarifárias da Casa Branca.

No Brasil, o COPOM elevou a Selic em 50 pontos-base, levando a taxa para 14,75% — o maior patamar em quase duas décadas. O contraste entre o aperto monetário no Brasil e a pausa do Fed nos EUA ampliou o diferencial de juros entre as duas economias, impulsionando os contratos futuros do real negociados na CME, que operam com ganhos frente ao dólar, em movimento contrário ao das demais moedas emergentes.


Não há comentários para exibir