Dolár Comercial : --
Boi Gordo (B3) : --
IBOVESPA : --
Milho (CBOT) : --
Soja (CBOT) : --
Milho (B3) : --
Algodão (NY) : --
Petróleo : --

ABERTURA MACRO: Moody's elevou perspectiva do rating brasileiro

Por: Equipe Agrinvest
Artigo, Macro
Publicado em: 02/05/2024 09:02

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Confira o movimento das bolsas e do dólar no mercado internacional, e no Brasil (às 08h30 de Brasília).

  • STOXX600 (Europa): +0,04% @ 504,51 pontos
  • SP500 FUTURO (EUA): +0,63% @ 5078,25 pontos
  • PETRÓLEO (NY): +0,59% @ 79,47 USD/barril
  • DXY (Dólar vs Cesta): -0,03% @ 105,72 pontos
  • CÂMBIO (GLOBEX – maio/24): -0,35% @ R$ 5,175
  • COMMODITIES: +0,19% @ 100,72 pontos

Na tarde de ontem, em meio ao feriado, a agência de classificação de risco Moody's elevou perspectiva do rating do Brasil de estável para positivo. Na terça-feira o ministro Fernando Haddad já havia dados pistas que isso poderia ocorrer, e na fala do ministro, a possibilidade é positiva para a revisão da perspectiva também por parte da agência Fitch.

Na nota da Moodys, a agência atribuiu a melhora do rating às perspectivas de crescimento do PIB "mais robustas" apoiadas por reformas, e ao "progresso contínuo em direção à consolidação fiscal" para permitir a estabilização da dívida. Esse último ponto, a agência fez uma ressalva, dado os recentes capítulos envolvendo principalmente a alteração do texto do arcabouço fiscal.

Ontem ainda, tivemos uma agenda movimentadíssima nos EUA. Com o ADP acima do esperado, ISM manufatura abaixo do esperado e FED.

O ADP mostra que a economia dos EUA continua uma locomotiva, 192 mil vagas de emprego criadas. Já o ISM trouxe uma certa cautela, número já dentro da faixa de contração para a manufatura da Terra do Tio Sam, e com preços pagos pelos insumos muito acima do esperado, mostrando que o repasse de custos dos insumos, inflação, continua muito presente.

Mas quem deu o tom final do dia foi Jerome Powell. O FED manteve os juros, mas reduziu o ritmo de redução de seu balanço, de 60 bilhões para 25 bilhões de dólares por mês. A notícia trouxe um tom positivo logo após o comunicado e fez as bolsas americanas virarem para o positivo, mas coube a Powell trazer o rally mais forte. Em sua fala ele descartou elevações nos juros e reiterou a possibilidade de corte ainda esse ano, mas foi taxativo, a inflação parou de dar sinais de arrefecimento, o que vai exigir que o ritmo de cortes da casa seja mais lento, juros mais altos e por mais tempo, como dizem lá fora “higher for longer”.


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